Alguma vez você já se viu olhando para o teto, precisando descansar, mas o sono parece que nunca chega? Se sim, saiba que você não está sozinho.
Segundo um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem de algum distúrbio do sono, entre eles, a insônia. Para tratar essa condição, existem diferentes medicamentos para insônia e alternativas naturais que podem ajudar a dormir melhor.
Neste artigo, vamos mostrar quais são os principais tipos de remédio para dormir, quando são indicados e quais riscos oferecem.
Continue a leitura para descobrir que cuidados tomar durante o uso de remédios indicados para dormir, além de terapias e boas práticas capazes de melhorar a sua qualidade de sono.
Qual a importância do sono reparador?
O sono reparador é indispensável para a saúde física e mental, sendo considerado um dos pilares mais importantes para o bem-estar do corpo e da mente. Durante o sono, o corpo se regenera, consolida memórias e coloca os níveis hormonais em equilíbrio.
Não dormir de forma adequada pode favorecer o surgimento de problemas cognitivos, emocionais e de saúde, como diabetes e doenças cardíacas.
Medicamentos para insônia: quando são indicados?
Os medicamentos para insônia geralmente são indicados quando as estratégias não medicamentosas se mostram ineficazes. As opções farmacológicas costumam ser prescritas para tratar insônia crônica ou transitória que interfere na qualidade de vida do paciente.
Os medicamentos são indicados por um médico especialista após avaliação cuidadosa, considerando fatores como duração e causa da insônia, histórico médico e estilo de vida.
Tipos de remédio para dormir: conheça os principais
Atualmente, existem diversas opções de medicamentos para insônia que os médicos podem prescrever na intenção de ajudar os pacientes a terem uma melhor qualidade de sono. Dentre os principais remédios indicados para dormir, podemos destacar:
1 – Amitriptilina
A amitriptilina, um antidepressivo tricíclico, inibe a recaptação de serotonina e norepinefrina, melhorando o humor e reduzindo a ansiedade.
2 – Clonazepam
Amplamente utilizado para tratar a depressão e distúrbios do sono, o clonazepam é um benzodiazepínico com efeitos sedativos e relaxantes. Ele eleva a ação do neurotransmissor GABA, induzindo o sono e o relaxamento muscular.
Porém, seu uso prolongado pode levar à dependência e piorar a insônia após a interrupção.
3 – Diazepam
Pertencente à mesma classe do clonazepam (os benzodiazepínicos), o diazepam tem rápido e duradouro na promoção do sono noturno. Porém, ele pode gerar dependência e sintomas de abstinência. Seu uso não pode ser de longo prazo.
4 – Zolpidem
Diferentemente das duas opções anteriores, o zolpidem não pertence aos benzodiazepínicos. Esse medicamento é derivado da imidazopiridina e não causa dependência ou abstinência, tendo como ação principal a indução do sono.
5 – Melatonina
Comumente indicada para tratar quadros de insônia leve e moderada, a melatonina não necessariamente induz o sono, mas ajuda a regular o relógio biológico.
6 – Nortriptilina
A nortriptilina é prescrita para tratar a insônia associada a quadros de depressão. Esse antidepressivo tricíclico pode causar efeitos colaterais de natureza hipnótica.
7 – Zopiclona
A zopiclona tem efeitos ansiolíticos e relaxantes musculares, o que favorece a manutenção do sono. Além disso, esse medicamento gera menos dependência que os benzodiazepínicos, sem alterar a estrutura do sono.
8 – Trazodona
A trazodona é um medicamento antidepressivo atípico. Ele age de maneira similar aos benzodiazepínicos e aos antidepressivos tricíclicos, sendo muito eficaz no tratamento de transtornos depressivos, quadros de ansiedade e insônia.
9 – Bromazepam
O bromazepam é comumente prescrito para ansiedade, tensão e transtornos do humor, como bipolaridade e esquizofrenia. Se administrado em doses adequadas, esse medicamento também é capaz de combater a insônia ao amenizar problemas psicológicos.
Quais os riscos dos remédios indicados para dormir e que cuidados tomar?
Os remédios indicados para dormir, como os hipnóticos e benzodiazepínicos, podem apresentar riscos de dependência. Além disso, é possível experimentar alguns efeitos colaterais, como sonolência durante o dia, sensação de tontura e comprometimento cognitivo.
Por isso, a supervisão médica é essencial para minimizar tais riscos. Adicionalmente, é importante tomar os seguintes cuidados:
- Siga as instruções do médico no que se refere à dose e à duração do tratamento;
- Informe o médico sobre condições médicas preexistentes, alergias e tratamentos que você já faz de modo a evitar interações medicamentosas;
- Evite o consumo de álcool, pois essa substância pode intensificar o efeito sedativo dos medicamentos;
- Tenha cautela ao realizar atividades que exijam muito da sua atenção, como dirigir;
- Não interrompa o tratamento abruptamente, as doses devem ser reduzidas gradualmente para evitar abstinência.
Qual é o melhor remédio para insônia?
O “melhor” remédio para insônia varia conforme as necessidades individuais, histórico médico e causas subjacentes. No entanto, as opções que tendem a ser mais bem sucedidas nesse tipo de tratamento são os benzodiazepínicos (como o diazepam), os não benzodiazepínicos (como o zolpidem) e a melatonina.
Um médico deve avaliar e prescrever o melhor medicamento com base em considerações personalizadas, riscos e benefícios para o paciente.
Tratamento natural para insônia: 6 alternativas
Estratégias naturais podem te ajudar a dormir melhor e a complementar o tratamento medicamentoso. Confira abaixo as principais alternativas.
- Técnicas de relaxamento para sono, como meditação, yoga e respiração profunda;
- Terapias cognitivo-comportamentais para insônia, como estabelecer horários fixos para dormir e acordar, focar em pensamentos positivos e calmos, etc;
- Combinar exercício físico e sono para “cansar” o corpo e dormir mais facilmente;
- Criar um ambiente escuro, silencioso e confortável;
- Limitar o consumo de cafeína e outras alimentos estimulantes;
- Reduzir o tempo de tela, especialmente próximo à hora de dormir.
As informações neste site não têm a intenção de substituir uma consulta pessoal com um médico, farmacêutico, enfermeiro ou outro profissional de saúde qualificados.
O leitor não deve desconsiderar aconselhamento médico nem adiar a busca por aconselhamento médico devido a alguma informação encontrada neste site.
Procure sempre um médico para que ele possa lhe auxiliar no seu caso específico.
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