A cardiopatia congênita é uma falha grave no coração desde o nascimento, originada por problemas no desenvolvimento cardíaco durante a gravidez.
Esta condição afeta aproximadamente 29 mil bebês anualmente e representa a terceira principal causa de morte infantil globalmente.
Estima-se que 6% desses bebês perdem suas vidas antes de completar um ano. Dessa forma, o diagnóstico precoce é fundamental. Ele ajuda a iniciar o tratamento certo a tempo, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida.
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O que é cardiopatia congênita?
A cardiopatia congênita inclui defeitos no coração e nos vasos sanguíneos, presentes desde o nascimento. Este problema ocorre nas primeiras 8 semanas de gestação. Existem tipos variados de cardiopatias, desde as mais simples até as mais complexas que exigem tratamento imediato após o nascimento.
Tipos de cardiopatias congênitas
Existem dois tipos principais: cianóticas e acianóticas. As cardiopatias cianóticas deixam a pele azulada por falta de oxigênio no sangue. Por outro lado, as cardiopatias acianóticas não mudam a cor da pele.
Cardiopatias cianóticas e acianóticas
Algumas cardiopatias cianóticas comuns são: tetralogia de Fallot, atresia tricúspide e transposição das grandes artérias.
Também temos a anomalia de Ebstein e defeitos do septo atrioventricular. As cardiopatias acianóticas abrangem comunicação interatrial, comunicação interventricular e coarctação da aorta.
Sintomas da cardiopatia congênita
Os sintomas da cardiopatia congênita podem ser de vários tipos. Podem ir de leves a sérios. Isso depende do defeito no coração da pessoa.
Sintomas em recém-nascidos e bebês
Recém-nascidos e bebês com essa doença podem apresentar sintomas como respiração rápida. Seus lábios e sua pele podem ficar azulados. Isso acontece quando o sangue tem pouco oxigênio.
Além disso, eles podem sentir cansaço ao mamar. Suar muito, ficar irritados e não ter fome. O ganho de peso dessas crianças costuma ser baixo.
Sintomas em crianças ou adultos
Crianças maiores e adultos podem sentir falta de ar ao fazer esforço físico. Podem ficar tontos, cansados e notar seu coração batendo muito rápido. Depois de se exercitar, os lábios podem ficar roxos.
Eles também podem ter infecções respiratórias frequentes. Todos esses sinais mostram que o coração não está conseguindo trabalhar bem.
Em alguns casos, a doença pode não dar sinais. Ela pode ser achada sem querer, em exames de rotina. Isso é mais raro, mas pode acontecer.
Causas da cardiopatia congênita
A cardiopatia congênita possui várias causas, como fatores genéticos e ambientais. Muitas vezes, essa condição surge sem motivo claro, durante o crescimento do feto.
Fatores de risco maternos
Alguns fatores de risco na mãe aumentam a chance de seu bebê ter uma doença cardíaca. Entre eles estão doenças maternas como diabetes, lúpus e rubéola, a obesidade, e o uso de certos remédios na gravidez.
A fertilização in vitro e gestações de gêmeos também estão nessa lista.
Fatores de risco fetais
No bebê, vários fatores podem indicar um risco maior de desenvolver uma cardiopatia. Isso inclui síndromes genéticas como a síndrome de Down e a presença de arritmias no coração do feto.
Outras situações, como malformações fora do coração, podem aumentar esse risco. O crescimento lento na barriga da mãe e gêmeos idênticos compartilhando a mesma placenta também são fatores.
Como descobrir cardiopatia congênita
É importante identificar logo uma cardiopatia congênita para tratar e evitar problemas sérios. O diagnóstico pode ser feito antes do nascimento ou logo depois que o bebê nascer.
Diagnóstico pré-natal
No pré-natal, o ecocardiograma fetal é chave para descobrir essa condição. Feito no segundo trimestre, ele olha de perto o coração do bebê na barriga da mãe. Se houver problemas, os médicos podem planejar o parto em um lugar especializado.
Diagnóstico após o nascimento
Depois do nascimento, o médico observa sinais como sopro no coração, pele azulada e dificuldade para ganhar peso.
Em seguida, são feitos exames como eletrocardiograma, raio-x do tórax e ecocardiograma para confirmar a cardiopatia. Se for um caso mais difícil, outros exames específicos podem ser necessários.
Descobrir cedo a cardiopatia congênita é crucial. Isso permite começar o tratamento o mais rápido possível, diminuindo riscos e ajudando a criança a crescer saudável.
Tratamento da cardiopatia congênita
O tratamento da cardiopatia congênita varia pela gravidade do problema. Casos leves podem até se curar sozinhos. Já os mais graves pedem tratamentos como cirurgia de coração aberto ou cateterismo cardiopatia congênita.
Algumas vezes, apenas o cateterismo cardiopatia congênita basta. Isso evita cirurgias mais invasivas. O uso de remédios também pode fazer parte do tratamento, se necessário.
Quando as opções anteriores não funcionam, o transplante cardíaco surge como saída. Mas essa medida é adotada com muito cuidado. Uma equipe de especialistas avalia cada caso para escolher a melhor ação.
Conclusão
A cardiopatia congênita é um problema sério, mas cujo tratamento pode ser eficaz na maioria dos casos.
Para isso, é fundamental realizar exames durante o pré-natal, incluindo o ecocardiograma fetal. Com esse cuidado, podemos planejar o parto em um local preparado e começar o tratamento logo após o nascimento, o que previne complicações.
Hoje, graças à medicina, muitas crianças com cardiopatia congênita conseguem ter uma vida boa. Mas, para isso, é crucial que o diagnóstico e tratamento sejam feitos de forma certa.
Por isso, é muito importante que gestantes e suas famílias saibam sobre essa condição. Eles devem buscar orientação médica desde cedo.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam muito as chances de saúde para as crianças com cardiopatia congênita.
Por isso, é vital que grávidas e famílias prestem muita atenção aos sintomas. E, claro, que procurem médicos especializados. Isso ajuda a assegurar o melhor cuidado e qualidade de vida para seus filhos.